Chá das cinco
Puxem uma cadeira e se sirvam.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Um virginiano nato
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Aumentando o grupo
sexta-feira, 4 de maio de 2012
O real significado
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Jornal de bairro, uma escola
Engana-se quem pensa que jornal pequeno é sem futuro, o futuro de um jornalista de 12 páginas é o jornal de 40 páginas que ele vai assinar suas matérias amanhã.
Não é fácil ser repórter (faz tudo) em um jornal de bairro amigos, você digita matérias pagas (e não pode corrigi-las), você faz a diagramação e quanto mais calhau melhor, você até cuida das assinaturas do jornal, e mais, você mesmo faz o café da redação, que na maioria das vezes é composta por umas 5 pessoas, no máximo.
Cada pessoa senta uma do lado da outra, podem se falar cara a cara, um ajuda na matéria do outro, da pitaco, corta o título, tira o último parágrafo e corta a foto do colega, mas tudo é na parceria, no coleguismo, afinal todos se conhecem, diferente de um jornal onde nem se sabe quem está sentado na cadeira do lado, onde pra conversar só é possível pela intranet.
O jornal de bairro não vai lhe proporcionar muita correria, se for semanal você terá um dia inteiro de muitas coisas para fazer e tudo muito rápido, por que ainda existe o encarte do jornal e acredite você também fará isso. A maioria dos jornalistas que se preze gosta de dias corridos, e este tipo de veículo vai te ensinar a lidar com isso, para mais tarde quando entrar em uma redação diária conseguir viver isso na pela todo o santo dia, afinal jornalista gosta dessas coisas de “ultima hora”. O jornalzinho que você trabalha, como fala a sua vizinha, vai te ensinar isso, pode acreditar.
Mas se você quer fama, quer ser reconhecido, largue hoje o seu currículo no jornal da sua cidade, por que nada é mais gratificante do que fazer uma matéria sobre uma rua cheinha de buracos e no dia seguinte a moradora ligar te agradecendo e te tratando como um rei e quando rola um agradinho é melhor ainda. Em todos os eventos da comunidade todos saberão de onde você é e o que você faz, se estiver com uma máquina fotográfica pendurada no pescoço melhor ainda. A fama é grande em um jornal de bairro, precisa ter colhão pra agüentar.
Todo o jornalista deve passar por esta experiência, pois estes jornais feitos com humildade, que tratam a sua cidade ou o seu bairro com zelo, carinho e amor é que vaão construir um bom jornalista futuramente, é este jornal que vai apurar o olhar para coisas que seriam banais ou que para os grandes jornais não tem importância. No fim, este jornal se torna uma verdadeira escola.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
The Beatles é amor
Creio que foi o seu beijo que despertou meu coração. Hoje eu tenho braços que anseiam te abraçar e se algum dia você precisar de um ombro para chorar, eu espero que seja o meu, mas se eu posso levar um par de anos para transformar suas lágrimas em risos, eu farei aquilo que eu sinto estar correto.
Eu sei que o amor não vem em um minuto, mas quando eu te toco me sinto feliz por dentro e eu gosto de estar com você a cada hora do dia e vou guardar o meu amor só para você.
Sempre que você me quiser eu vou estar aqui, espero que você veja que eu amaria te amar pois você tem aquela coisa especial.
Lembre-se que eu sempre estarei apaixonada por você, afinal, eu disse que preciso de você todo o santo dia da minha vida? Eu preciso de alguém para amar e eu lhe disse, tudo o que eu quero é você.
Hoje, apenas ver seu sorriso, faz minha felicidade valer a pena, com isso eu descobri que o amor é mais do que só andar de mão dadas. Com o nosso amor, nós poderíamos salvar o mundo, um amor como o nosso nunca pode morrer, é um amor que dura para sempre. Afinal, o amor é tudo, o amor é você.
Eu peço que você não vá embora, estou com medo de que eu possa sentir a sua falta, quero que você volte para cá e veja exatamente o que você significa para mim.
Eu te amo, e tudo o que eu quero é que você me abrace e se isso é amor, você tem que me dar mais.
*Texto feito através de várias partes traduzidas de músicas dos Beatles.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Par quem gosta de Ozzy Osborne
Quem aqui nunca ouviu a história do homem que comeu um morcego?Pois é, li esse livro (que é da minha grande amiga Larissa L.) e confesso que não sabia muito da carreira e nem da vida de Ozzy Osborne. Comecei a ler o livro, "Eu sou o Ozzy" na época em que ele esteve em Porto Alegre para uma apresentação, que falaram que seria da sua última turnê, pois ele iria pendurar as chuteiras, ou melhor, o microfone, mas isso não é verdade, visto que no final do show ele disso, “Até a próxima.”, ou algo do gênero.. Acho que esse foi um dos shows que eu mais me arrependi de não ter ido, quando surgiu a notícia eu nem sabia direito em quero o Ozzy, eu só ouvia Paranoid, e achava que não iria me arrepender, mas assim que comecei a ler o livro, comecei a sentir um aperto no coração, “meu Deus que vou perder isso.”.O livro conta toda a sua trajetória de vida, e o contrário do que muitas pessoas pensam a respeito dos rockeiros, ele tinha uma família e que era linda por sinal e amava muitos seu pai e sua mãe. Tentou trabalhar em alguns lugares, naquela época as fábricas eram o auge, ele tentou, mas não conseguiu. Como seu sonho era ter uma banda de rock, ele foi atrás desse sonho e se tornou vocalista de uma das maiores bandas de metal, o Black Sabath, que não tem ligação alguma com o satã ou algo assim. Ozzy foi sempre tão natural e inocente que eles escolheram esse nome para dar um impacto maior no público, por que os outros nomes sugeridos não eram assim, tão impactantes.Não vou contar toda a história dele aqui, na verdade eu recomendo esse livro que traz uma auto-biografia maravilhosa, cheia de detalhes e muito encantadora, mas eu recomendo para quem realmente gosta de rock, ou do Ozzy ou de música, tanto faz, mas recomendo para alguém que vai tirar o mesmo proveito que eu tirei deste livro.Ozzy quase morreu de overdose, hoje é casado com a deslumbrante Sharon Osborne, a pessoa que colocou a sua vida nos trilhos, sofreu bons perrengues ao lado do Black Sabath e também na sua carreira solo, mas sobreviveu a todos.Existem muitos comentários maldosos sobre esse magnífico ator, óbvio que os comentários provem de pessoas mal intencionadas e sem nenhuma informação concreta sobre a vida profissional e pessoal de Ozzy, a começar pela história do morcego, ele não mordeu por que quis, foi algo sem querer, outra vez a sua inocência contra atacando. Muitos cantores e muitas bandas contribuíram para o rock mundial, Ozzy é uma dessas pessoas com certeza, ele trouxe uma música por vezes pesada, uma melodia agradável e com letras incríveis e por mais que ele não soubesse tocar instrumento algum, sua voz é uma das vozes do metal que jamais será esquecida. Áh, uma coisa que me faz gostar dele mais e mais, uma das bandas que o influenciou na carreira musical foi The Beatles, a minha banda favorita. E ainda tem gente que diz que ele não contribuiu com nada? Ó céus.
Dedico essa postagem para Larissa Luvison, quem me mostrou o que eu estava perdendo quando não conhecia o ilustre Ozzy Osborne. Obrigada!
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Voltando... com crítica.
Como sempre eu estou ausente, sei que não existem muitos leitores deste blog, mas me sinto abandonando o barco mesmo assim. Não vou dizer que agora vim para ficar por que será mentira, eu vou sumir de novo como faço sempre e depois vou reaparecer. Bom, para essa volta preparei uma crítica sobre o filme “Bruna Surfistinha”, sei que o assunto já ta manjado, mas mesmo assim preciso escrever sobre isso.
Quando surgiu a idéia do filme e foi divulgado o trailler eu fiquei com uma expectativa muito grande do que estava por vir, li várias matérias sobre o assunto e estava sempre ligada nas notícias sobre a data da estréia. No fim o filme estrelou e eu (como sempre) deixei passar e não fui olhar no cinema, com isso fui ouvindo vários comentários de amigos e colegas e também na internet sobre o filme, fui me decepcionando, mas mesmo assim queria muito ver. Pois bem, um belo dia resolvi assistir o filme, já tinha ouvindo falar que a classificação indicativa era de 14 anos, fiquei chocada, mas como eu não tinha visto, não podia comentar nada. Durante todo o enredo a atriz principal Débora Seco, que interpreta a famosa Raquel Pacheco, vulga Bruna, aparece praticamente nua nas senas de sexo, que só não são explícitas porque o filme não é pornô, pois deveria ser. Sei que o filme todo trata da vida de uma garota de programa, não achei errado as cenas de sexo, a nudez e o palavreado, achei errada a indicação do filme. Se pararmos para pensar, Bruna era uma menina de classe média alta que foi adotada, por não ter um bom relacionamento com os seus pais resolveu sair de casa e se prostituir. Esse foi o real motivo. Pois bem, ela começou por baixo e foi subindo, sendo “promovida”, no fim ficou rica, depois perdeu tudo, depois se casou com um dos seus clientes e se deu bem na vida. Ela contava tudo o que acontecia em seus programas em um blog, e assim se tornou famosa, não tanto quando viria a ser ainda. Naquele espaço ela contava tudo, das histórias mais sórdidas as mais leves e assim ela atraia mais clientes para dentro da sua casa onde trabalhava e assim ganhava mais dinheiro. É lógico que ela se drogou muito, como a maioria das profissionais do sexo, mas isso é só um detalhe. Depois que parou de ‘trabalhar’ a imprensa encontrou o blog e resolveu publicar junto com ela um livro, O Doce veneno do Escorpião, que conta todas as suas peripécias, foi um grande sucesso e com isso ela acabou ganhando muito dinheiro e se tornou uma pessoa pública. A televisão se interessou tanto pela história que resolveu fazer um filme, e com isso à menina passou a ganhar mais dinheiro. A história da garota de programa, rejeitada pelos pais adotivos, terminou muito bem. E esse é o principal problema da classificação do filme, meninas de 14 anos não tem nenhuma idéia formada do que é certo ou errado, muitas devem ter olhado o filme e pensando, “se com ela deu certo, comigo também pode dar”, é contada no filme uma história de vida fácil, onde se trabalha vendendo o corpo, não se cumpre horário, não se bate cartão e é possível ganhar muito dinheiro. Ao fim do filme todo mundo sabe como a história de Bruna termina, e é isso que muitas meninas de 14 anos podem pensar, ela ficou rica, casou e hoje é muito feliz, tem um livro com o seu nome e um filme que conta toda a sua trajetória de vida. Por que só com ela que pode dar certo? Esse é o X da questão.
Capa do filme e capa do livro.